Sabe-se que a transmissão
sexual do HIV está relacionada ao contato da mucosa do pênis com as secreções
sexuais e o risco de infecção varia de acordo com diversos fatores, incluindo o
tempo de exposição, a quantidade de secreção, a carga viral do parceiro
infectado, a presença de outra doença sexualmente transmissível, entre outras
causas. Sabendo disso, se a camisinha (impermeável tanto ao vírus da aids
quanto às doenças sexualmente transmissíveis) se rompe durante o ato sexual e
há alguma possibilidade de infecção, ainda que pequena, deve-se fazer o teste
após 30 dias para que a dúvida seja esclarecida. A ruptura da camisinha implica
risco real de infecção pelo HIV. Independentemente do sexo do parceiro, o certo
é interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual
novamente com um novo preservativo. A higiene dos genitais deve ser feita da
forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias
químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de
contágio pela quebra de barreiras naturais de proteção ao vírus. A presença de
lesão nas mucosas genitais, caso signifique uma doença sexualmente
transmissível, como a gonorreia, implica um risco adicional, pois a
possibilidade de aquisição da aids aumenta.
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