O Ministério da Saúde
disponibiliza gratuitamente à população oito tipos de métodos contraceptivos.
São eles:
-Preservativos
femininos e masculinos (camisinha);
-Pílula
oral, minipílula, injetável mensal;
-
Injetável mensal e trimestral;
-Dispositivo
intrauterino (DIU);
-Pílula
anticoncepcional de emergência (mais conhecida como pílula do dia seguinte);
-Diafragma
e anéis medidores;
É
possível retirar gratuitamente nos postos de saúde o método anticoncepcional
mais adequado às suas necessidades. Por meio do programa Farmácia Popular, o
governo também oferece estes medicamentos a baixo custo (o desconto chega a 90%,
valor esse que é subsidiado pelo governo federal) – com exceção da pílula de
emergência, do DIU e do diafragma.
NATURAL:
São métodos anticoncepcionais
comportamentais como a tabelinha, muco cervical e método da temperatura.
São usados para calcular dias férteis da
mulher, quando a gravidez pode acontecer. Para evitar a gravidez, o casal não
pode ter relações sexuais com penetração vaginal nos dias férteis.
Os dias férteis só podem ser calculados
quando a mestruações são regulares. Por isso esses métodos não devem ser usados
por adolescentes logo após o parto, ou
perto da menopausa.
Não protegem contra DST’s e AIDS, taxa
de falha altas.
São métodos anticoncepcionais
comportamentais como a tabelinha, muco cervical e método da temperatura.
São usados para calcular dias férteis da
mulher, quando a gravidez pode acontecer. Para evitar a gravidez, o casal não
pode ter relações sexuais com penetração vaginal nos dias férteis.
Os dias férteis só podem ser calculados
quando a mestruações são regulares. Por isso esses métodos não devem ser usados
por adolescentes logo após o parto, ou
perto da menopausa.
Não protegem contra DST’s e AIDS, taxa
de falha altas.
BARREIRA:
·
Diafragma
Com uma estrutura em látex, o diafragma
é um método de barreira móvel, ou seja, que pode ser colocado e retirado da
vagina. Para ser eficiente, deve ser colocado duas horas antes da relação
sexual e retirado entre quatro e seis horas após o sexo. É combinado com gel
espermicida. Após o uso, deve ser lavado com água e sabão. Sua durabilidade é
de cerca de dois anos.
·
Preservativos feminino e masculino
São os métodos mais seguros, já que além
de evitar a gravidez, também protegem contra as doenças sexualmente
transmissíveis, como a Aids.
Camisinha masculina:
de fácil manipulação, a capa fina de borracha da cobre o pênis durante a
relação sexual e impede o contato do sêmen com a vagina, o ânus ou a boca. O
esperma fica retido e os espermatozoides não entram no corpo da mulher. Deve
ser descartada após o uso. Nunca use mais de uma camisinha e verifique se ela
não está furada antes de usar.
Camisinha feminina:
pode ser colocada até oito horas antes da relação sexual e também é um método
de barreira que não deixa com que o espermatozoide entre no corpo feminino.
Feita com um plástico mais fino e mais
lubrificado que a camisinha masculina, o anel interno deve ser inserido na
vagina, enquanto que o externo deve ficar para fora do corpo, cobrindo a parte
externa da vagina. Não é recomendado o uso combinado de camisinha feminina e
masculina simultaneamente.
A camisinha feminina pode ser retirada
imediatamente após a saída do pênis, de preferência antes da mulher se levantar
para evitar que o esperma escorra. É necessário segurar as bordas do anel
externo, dar uma leve torcida na camisinha e puxá-la delicadamente para fora.
HORMONAL
·
Pílula oral
Com percentual de 99,8% de eficácia,
elas são feitas com hormônios parecidos com os que são produzidos pelo próprio
corpo: o estrogênio e a progesterona. Age impedindo a ovulação e dificultando a
passagem dos espermatozoides para o interior do útero. Devem ser tomadas
diariamente, de preferência no mesmo horário.
·
Anticoncepcional injetável mensal
Com aplicação mensal, normalmente nas
nádegas, o anticoncepcional injetável é semelhante à pílula. É prático, pois
não exige que seja administrado diariamente e possui menos efeitos colaterais
no estômago do que o comprimido. Por ser uma solução oleosa, é liberada a mesma
quantidade de hormônios da pílula diária e a menstruação ocorre normalmente.
·
Dispositivo intrauterino (DIU)
Trata-se de uma estrutura de metal que
tem ação espermicida intrauterina, ou seja, que impede que o espermatozóide
chegue ao óvulo. Pode ficar até cinco anos dentro do corpo da mulher. É
necessário que um médico insira o dispositivo no útero.
Sua eficácia contra a gravidez é de
99,6% e, os efeitos colaterais podem ser o aumento do sangramento menstrual, da
duração da menstruação e da incidências de cólicas. Não é recomendado para
mulheres com anemia severa justamente porque aumenta o fluxo menstrual, e,
assim, poderia agravar a doença.
·
Anéis medidores
O anel vaginal é um método hormonal que
traz uma formulação semelhante à da pílula anticoncepcional (etonogestrel e
etinilestradiol), mas dispensa o uso do gel espermicida. Deve ser introduzido
pela vagina e acomodado no colo do útero no quinto dia de menstruação,
permanecendo ali por três semanas. Não traz desconforto e normalmente não é
sentido durante as relações sexuais.
· Pílula anticoncepcional de emergência (pílula do dia seguinte)
Não pode ser usada rotineiramente e não
deve substituir outros métodos.
Indicações: rompimento da camisinha,
esquecimento da pílula ou injetáveis; deslocamento do diafragma ou DIU; uso
incorreto dos métodos comportamentais; Violência sexual e relação sexual sem
prevenção;
Deve ser ingerida até 72h após a relação
de risco.
As duas pílulas que compõem uma dose
devem ser ingeridas com intervalo de 12 horas. Elas concentram alta dose
hormonal (o equivalente a oito pílulas anticoncepcionais de uso prolongado),
que vai retardar a ovulação e, assim, dificultar a gestação. A ocorrência de
sangramento, ou a ausência do mesmo, está ligada ao período do ciclo menstrual
da mulher.
·
Adesivo anticoncepcional
O adesivo anticoncepcional contém os
mesmos hormônios que a maioria das pílulas anticoncepcionais e deve ser colado
na pele, permanecendo nessa posição durante uma semana.
A maior vantagem é que a mulher não precisará
tomar a pílula todo dia.
Para iniciar o tratamento, o adesivo
deve ser colocado no primeiro dia da menstruação.
Esse adesivo deve ser colado e
permanecer na pele por uma semana. A cada três semanas deve-se fazer uma pausa
de uma semana.
·
Minipílula e injeção trimestral
Para mulheres em amamentação, o
Ministério da Saúde oferece dois métodos contraceptivos, que podem ser
introduzidos seis semanas após o parto: a minipílula, administrada via oral, e
a injeção trimestral.
A combinação entre a prolactina
(hormônio que estimula a produção do leite materno), com a progesterona
(hormônio que prepara organismo para a fecundação) cria a barreira que impede
uma nova gravidez durante a amamentação.
Para as mulheres que tiveram filhos, mas
que por algum motivo não podem amamentar, a recomendação é que cerca de 40 dias
após o parto seja introduzida a pílula anticoncepcional comum.
CIRÚRGICO
Homens e mulheres que já tiveram filhos
e não desejem mais engravidar. Segundo a Lei do Planejamento Familiar, pessoas
com mais de 25 anos e pelo menos dois filhos vivos, ou naqueles casos em que há
risco de vida para a mulher ou para o futuro bebê, podem usar os métodos
contraceptivos definitivos, como a ligadura das trompas de falópio para as
mulheres, ou a vasectomia nos homens.
Os dois procedimentos impedem que os espermatozoides
atinjam o óvulo. É necessário aguardar 60 dias entre a manifestação da vontade
de fazer a cirurgia e sua execução. Por serem métodos de difícil reversão são
chamados de definitivos.
Referências Bibliográficas:
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